A Fundação Elecnor organiza um debate entre expertos sobre o modelo energético do futuro A Fundação Elecnor organiza um debate entre expertos sobre o modelo energético do futuro

A Cátedra Fundação Elecnor de Energias Renováveis e Eficiência Energética realizou o I Laboratório de Ideias sobre Energias Renováveis, com a participação de expertos de primeira linha do setor.

O tema específico deste I Laboratório foi “Geração renovável versus convencional. Pesquisa de um equilíbrio não resolvido”. É um assunto de máxima atualidade em um momento no qual o debate sobre a estratégia energética espanhola e europeia para os próximos anos está más vivo que nunca. 

O encontro contou com o apoio do diário ‘El Economista’, que, em breve, publicará um amplo resumo. Seu redator Chefe, Rubén Esteller, foi o moderador; Guillermo Planas, Diretor Geral da Enerfín, e Emilio Mínguez, Diretor da ETSII da UPM, fizeram a introdução. Os expositores foram: Luis Atienza, Presidente da Argo Capital Partners; Juan Temboury, Diretor Geral da Fortia Energia; Carmen Becerril, Conselheira da Acciona, e Fernando Soto, Diretor Geral da AEGE.

O evento realizado na sede da ETSII da UPM tratou entre outros assuntos, da aproximação às necessidades energéticas da sociedade, tanto nos países desenvolvidos como nos emergentes. Neste ponto foi especialmente útil a apresentação de Guillermo Planas, com dados atuais e projeções em longo prazo da estrutura energética espanhola, europeia e mundial. 

A partir dos dados, os expositores tentaram identificar as tendências do novo modelo energético e de geração elétrica, os desafios técnicos e econômicos para a plena integração das energias renováveis na estrutura energética e as condicionantes regulatórias que bloquearam essa integração em vários países, entre eles o nosso.

Um aspeto primordial foi a constatação de que a Espanha, que foi uma autêntica líder das energias renováveis no mundo todo, conta com tudo a favor para continuar sendo no futuro, apesar da paralisação atual, pela reforma elétrica do Governo. Como concordaram todos os expertos, nosso país pode ter um papel importante nos próximos anos em âmbitos como a repotenciação eólica através da atualização e reforma de instalações, cuja obsolescência as transformou em pouco eficientes.