A presidente da Comunidade de Madri, Cristina Cifuentes inaugura a Casa Ronald McDonald de Madri
A Casa Ronald McDonald de Madri, localizada no recinto do Hospital Infantil Universitário Niño Jesús, foi inaugurada pela presidente da Comunidade de Madri, Cristina Cifuentes, na presença de Blanca Moreno, Presidente da Fundação Infantil Ronald McDonald, Fernando Azaola, Presidente de Elecnor e de sua Fundação, Rafael Gil Alfaro, Presidente do Conselho da Casa e Irene Villa, madrinha da Casa.
Este projeto foi possível graças ao acordo de colaboração estabelecido entre a Fundação Infantil Ronald McDonald e a Fundação Elecnor que incluiu o desenvolvimento do projeto de eficiência energética para a Casa, realizado pela Cátedra Fundación Elecnor de energias renováveis e eficiência energética da Escola Técnica Superior de Engenheiros Industriais da Universidade Politécnica de Madri, e uma doação equivalente ao custo médio anual de manutenção que, conforme previsto, terá uma instalação destas características. Além disso, a construção da Casa foi levada da cabo pela Elecnor.
Trata-se da primeira Casa Ronald McDonald da capital, e a única das quatro existentes no país construída com critérios ambientais e de eficiência energética, sendo as outras em Barcelona, Málaga e Valência. Sua finalidade é proporcionar um lar a famílias que precisam viajar longas distâncias para estar ao lado de seus filhos hospitalizados por doenças ou tratamentos de longa duração.
Desde sua inauguração em janeiro de 2015 mais de 270 famílias já se hospedaram nesta residência, que conta com 23 apartamentos e onde pais e filhos dispõem de um espaço para ficar juntos e ter “uma casa fora de casa” enquanto durar o tratamento.
O Projeto
Trata-se de um edifício projetado em uma peça única alongada de aproximadamente 3.000 m2, dividido em 4 andares. Os dois pisos superiores abrigam os 23 apartamentos diferenciados que acolhem as famílias, enquanto no térreo ficam as áreas comuns (cozinhas, salas de jantar, salões, salas de jogos e computadores, academia e, inclusive, área de estudos) e no porão encontra-se uma área de estacionamento para veículos.
Em seu projeto e desenvolvimento a empresa Elecnor aplicou os seus conhecimentos e experiência em engenharia, energias renováveis e eficiência energética na redução do gasto de energia do edifício nos três principais focos de consumo: iluminação, climatização e água quente de uso geral.
O edifício está equipado com as mais eficientes tecnologias para alcançar uma economia energética global de cerca de 46,5% em comparação às instalações convencionais e a redução das emissões de CO2 em 52,45 toneladas, obtendo o mesmo efeito que plantar mais de 8.700 árvores.
Em particular, a iluminação foi equipada com lâmpadas de LED doadas pela Philips, graças ao convênio de colaboração existente entre esta empresa e a Fundação Elecnor, e sistemas de controle que se calcula que permitam uma economiza de cerca 70% em comparação com uma instalação com tecnologia convencional.
A climatização do edifício baseia-se em energia geotérmica e utiliza uma fonte de calor renovável e inesgotável, armazenada no subsolo a profundidades entre 100 e 150 metros. Como resultado, a eficiência energética deste sistema de climatização é de, pelo menos, 400% em modo de aquecimento e de 500% em modo de refrigeração.
O edifício também inclui painéis fotovoltaicos para a produção de eletricidade que proporcionam 4,51 MWh de energia anuais.
Por último, para atender às necessidades de água quente conta-se com duas fontes de energia renovável: instalação solar térmica (sistema principal) e bomba de calor geotérmica (sistema de apoio). 64% das necessidades de água quente são supridas com a instalação solar térmica e o restante a partir da geotermia, o que contribui para a redução do consumo elétrico do sistema e a melhoria da eficiência em relação a outros sistemas convencionais.
